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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

COMUNICADO

Aos queridos que tem acompanhado meu Blog desde 2011, comunico que:

A PARTIR DE HOJE - 09/01/2013 - MINHAS POSTAGENS ESTARÃO EM UMA COLUNA DO BLOGÃO DOS LAGOS:

Clique no link e me acompanhe lá também.


Agradeço o carinho e a compreensão de todos .
BLOGÃO DOS LAGOS

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

SOMOS HUMANOS


Olhar com cuidado, é o que precisamos.

Esse espaço pode ser um canal muito importante de discussão e troca. Não me leve a mal, eu disse pode porque no fundo a gente nunca sabe onde as coisas vão dar. Tema livre é sempre um território perigoso. A gente para assim como estou agora, de frente para o PC com possibilidades infinitas, podendo escrever o que der na telha, e que se dane o mundo. Mas sejamos ponderados, essa não é uma atitude muito inteligente.

Portanto, quero escrever sobre o que eu sei escrever. COMPORTAMENTO. E esse tema me dá uma infinidade de possibilidades, dados os últimos fatos em nossa pequena Búzios. O comportamento é de fato sempre uma surpresa. A gente espera sempre algo de alguém e acaba se assustando quando não acontece o esperado.

Um olhar mais crítico e já sabemos que quem erra é a gente quando decide esperar demais das pessoas e de suas atitudes. Na verdade, na maioria das vezes a gente se projeta no outro, e eleva demais a expectativa em torno do comportamento alheio. Sofrer decepções é uma escolha. Dolorosa, mas é uma escolha.

Não espere de mim mas do que eu posso dar, pois não espero mais do que as pessoas podem me dar também. A recíproca da vida, é entender que somos humanos e somos falhos, e somos movidos por paixões que nem mesmo conhecemos. As nossas motivações são as mais torpes em dados momentos. 
Dinheiro, fama, sucesso, fortuna, paixão, desejo, felicidade.

O ser humano é mesmo complicado. Deliciosamente contraditório e problemático. Mas ainda assim eu tenho fé. Sei que vamos fazer tudo errado e recomeçar, mas como é bom ser HUMANO!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O outro

Difícil começar alguma coisa que tenha como título "O outro". Nunca é fácil ver da ótica alheia. Nunca é fácil  entender as motivações de quem que não seja eu. Difícil se sensibilizar com algo que não tenha relação direta com meu eu ou minhas vontades. Eu preciso me amar primeiro para entender o sofrimento do outro.

Essas máximas permeiam a nossa sociedade. O eu é sempre mais importante do que qualquer outra palavra. O que EU gosto, onde EU vou chegar, o que EU quero ser da vida, o que EU gosto em alguém, o que EU posso conseguir com tal amizade, e se EU for voluntário, e se EU montar uma ONG, e se EU for bastante inteligente. O eu, está em tudo, porque tudo em nós é vaidade.

Lembro de ver uma entrevista com a cantora Claudia Leite, quando seu primeiro filho nasceu, ela dizia ao repórter  orgulhosamente, que nunca antes havia feito nada a um ser humano tão desinteressadamente. Não quero fazer juízo, mas não seriam os filhos nossas maiores demonstrações de desapego? Não seriam eles motivo de fazer de um tudo. Parece temeroso e amedrontador dizer que nunca antes nada foi feito com desinteresse. Talvez tenha sido apenas uma afirmação infeliz.

Estamos todos os dias nos afastando do outro, buscando nele apenas objetos de satisfação, escadas de acesso e "o mal" necessário. É preciso conviver, é preciso engolir, é preciso fingir, sorrir e dissimular, bajular ou não chego onde quero. Digo mentiras para promover planos arquitetados. Aturo o outro porque sem o outro não há vitória e não há contatos.

Raro é conversar com alguém totalmente desinteressado, atento e preocupado de fato com os nossos sentimentos e nossa vida. As pessoas se aproximam apenas quando há alguma vantagem em se aproximar. Agora, penso por mim e não posso descartar aqui as minhas experiências pessoais. Enquanto era útil, minha amizade era importante, quando deixou de ser, me tornei descartável, mais uma no rol dos descartáveis.

Não me sinto injustiçada ou preterida, apenas tenho a certeza de que assim são alguns seres humanos, dotados da incapacidade de enxergar além de seus desejos, além de seus planos pessoais. E esse sentimento é tremendamente libertador. Não há expectativas, apenas determinação.

Mas qual não foi a minha surpresa de encontrar em pessoas improváveis e "anônimas", quase invisíveis, grandeza e solicitude. Um amigo de verdade, te socorre quando a multidão te dá as costas. Olha para você e diz, o se valor é inestimável. Não há interesses para essa pessoa. Esse tipo de pessoas vê além, sabe mais e tem um horizonte maior e mais amplo.

Tudo talvez em algum nível nos joga para a maldita vaidade, todos nós estamos sujeitos a ela. Mesmo essas palavras devem estar carregadas de vaidade, eu poderia simplesmente aprender a lição e viver melhor. O que me impeliu a dividir uma reflexão como essas publicamente? Talvez o desejo de partilhar uma experiência e ser útil. Ou simplesmente a vaidade de expor o que penso. Vai saber.....

Mas o fundamental não é pensarmos se somos ou não vaidosos, porque a resposta será sempre afirmativa, mas sim o que nos fará subir um degrau da evolução humana é  lutar para que os nosso atos a cada dia sejam menos preocupados com o êxito e com os ganhos pessoais e mais muito mais em favor do outro, dos outros, do coletivo, do mundo.



"Para cultivar uma atitude altruísta, um meditador aceita o bem-estar dos outros no coração e reflete repetidamente os benefícios de se importar com eles e tratá-los com carinho" Dalai Lama

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cotidiano - Os cacos de nossas relíquias

Passei a semana me perguntando o que fazemos com os cacos de nossas relíquias. Pensando e organizando as minhas ideias para endireitar os meus pensamentos. Perdi duas noites de sono, uma tarde de frases incompletas, pensamentos soltos escritos de forma aleatória. Nenhum deles me pareceu satisfatório ou era capaz de reproduzir o borbulhar de ideias que estavam dentro do meu peito. Até agora.

Somos uma mistura incrivelmente eficaz de experiências e palavras. Todas as experiências que vivemos e as palavras que ouvimos e lemos fazem parte do que somos. Posso até mudar de roupa, de cabelo, de cidade, de amigos, mas não posso mudar os acontecimentos da minha vida. Eles permeiam toda a minha existência, mesmo que eu tente fugir, o que vivi será sempre o que sou.

O começo desse meu pensamento nasceu quando estava lendo um livro que há muitos anos estava na minha estante, quase que esquecido, quase pedindo para ser lido de novo. Um livro com uma dedicatória de uma mulher admirável que estando em posição superior foi submissa à um jovem. Não confunda aqui submissão com autoridade. Essa submissão é fruto sim, de relacionamento e respeito. Li esse livro pela primeira vez há uns seis anos atrás, emprestado por um grande amigo.

Em uma viagem de volta à um passado não tão distante, minha mente me levou à algumas experiências que vivi, sobretudo, religiosas. Lembrei de momentos e de frases de pessoas muito próximas à mim. Palavras de sabedoria, outras nem tanto. O fato é que, já ouvi tanta coisa, já me ensinaram tanto. Quantas vezes, me deram soluções mágicas, ou infalíveis. Planos mirabolantes, ou ações para facilitar a minha busca.

Ora, uma busca nunca pode ser facilitada, e é pessoal e intransferível. O que move e faz alguém ir adiante nem sempre funcionará para mim. Impôr aos demais suas próprias experiências é acreditar que a vida não se renova, que não é capaz de fazer de nós tão especiais e únicos, que precise de um plano específico para cada um.

Destruir e reduzir a cacos nossas experiências é como matar quem somos. Lembro de um amigo que ao se tornar evangélico, destruiu uma imagem atirando-a ao chão, por acreditar estar nela mil demônios. Ele era um apaixonado pela mãe de Deus. E lembro de uma amiga que sempre evangélica, não podia usar chapinha nos cabelos a pedido de Deus em uma revelação. Ela hoje é católica  e usa os cabelos lisos.

Até que ponto a influência exterior nos leva as ser quem não somos apenas por condicionamento social? Sofremos calados por querer seguir amando a mãe de Deus, ou tendo os cabelos lisos. Agradamos uma parte das pessoas e desagradamos outras. Sofrendo e nos impedindo de ser feliz por conta do julgamento de quem não importa.

É possível nessa sociedade ser católico e cultuar a Deus em um templo protestante? É possível ser evangélico e com amor, ir à cerimônias católicas sem julgar? É possível ir á Índia e se maravilhar com a religiosidade dos hindus? É aceitável um monge budista te trazer a paz em uma frase de Buda?É possível ir a um terreiro de umbanda e falar com Deus sem medidas? Pode um muçulmano citar Jesus com os olhos marejados por sua grandeza como profeta? Pode um judeu dizer Shalom e não ficarmos em paz porque ele não acredita no Messias, Jesus Cristo? Pode o Ateu ser mais capazes de gestos generosos do que o cristão mais altivo?

Podemos evoluir, podemos aprender a amar, é só se deixar AMAR! Eu continuo a minha busca. O final é o menos importante. O que não posso é deixar de ser quem eu sou, nem deixar de acreditar nas coisas que acredito, só pelo simples fato de desagradar alguém.
A paz, Deus seja louvado, Shalom, Namastê, Axé, Salaam Alaikum

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Eu sei me reinventar

Sempre soube.

Em situações complicadas, tudo perdido, planos fracassados, metas sem cumprir, eu sei me reinventar.
Não me enquadro no que é reto, padronizado, quadrado, comum.
Eu sou mais do que isso.
Não desfaço dos retos, quadrados e comuns, eles são só diferentes de mim.
Mas não permito que digam que eu não posso ser quem eu sei que sou.
Vivi em outras cidades, sonhei outros sonhos, acreditei em outras crenças, beijei outras bocas, mas sempre fui eu.
E quem tentou me dizer que eu não podia ser como eu sou, não conseguiu me suportar, ou me amou demais para querer que eu mudasse e permaneceu.
Há quase dez anos atrás junto com minha irmã, uma amiga e minha prima escrevemos em um pedaço de papel o que seriamos dali dez anos. Ah, como gostaria de ter guardado aquele papel.
A vida em menos de dois meses depois de escrever aquele pedaço de papel,  me colocou em outro caminho, os sonhos no pedaço de papel não poderiam se realizar.
Não pensei duas vezes, a vida não espera, desfiz a vida montada e parti em busca de uma nova jornada.
De volta, recomeçando, retomando, sem saber o que teria valido aquele tempo.
Aquele tempo, valeu quem sou hoje, me fez forte nas noites difíceis, me protegeu esperando o melhor. O melhor da vida, o melhor do amor.
Neste ano que passou, tive que desistir, desistir de um sonho, colocado num pedaço de papel, sonho que já não era só meu. Um sonho gestado durante quatro anos. Sonho bonito, daqueles tão bonitos que se você conta gera paz.
O problema é que a traça e o gafanhoto não entendem de sonho, eles entendem de encher seus celeiros, a custa do trabalho da formiga. Labutando enquanto todos dormem.
Como Abrão - antes de ser Abraão - olhando os campos, vendo a contenda, preferiu deixar Labão escolher o campo. Labão escolheu o melhor campo, o campo estava à beira do Jordão, verde e frondoso, porém esse campo abrigava Sodoma e Gomorra.
Os campos de Abrão eram inférteis, secos e muito menos vistosos, mas ele tinha a benção de Deus. E isso bastava. Sua descendência foi numerosa e ele prosperou.
(citação bíblica - GÊNESIS 13.1-18)
Na vida, as escolhas precisam ser tomadas. Aprendi que a discórdia mata e que a paz vivifica.
Se tenho que perder para viver, quero viver.
Quero ser livre para me reinventar quantas vezes for preciso.
Se eu posso você também pode.

Viva e  permita reinventar-se sempre que necessário.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Para rir um pouquinho de quem gosta de falar demais!


QUEM DIZ O QUE QUER. OUVE O QUE  NÃO  QUER!
 
NÃO PROVOQUE PESSOAS INTELIGENTES! 

Na época em que o Rio de Janeiro ainda era Distrito Federal, o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli concedeu a palavra ao deputado Carlos Lacerda , e o representante do Distrito Federal, o deputado Bocaiuva Cunha foi rápido e gritou ao microfone, sob os risos do plenário: - Lá vem o purgante ! Lacerda, num piscar de olhos, respondeu: - Os senhores acabaram de ouvir o efeito!(Muito mais risos, até dos adversários...)

 
***Certa vez, Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde dizia a ele: " Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor...   
                  A minha justificativa se baseia no fato de que eu, como modelo de beleza, teria um filho com o senhor e, certamente, o garoto teria a minha beleza e a sua inteligência".Einstein respondeu: "Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua inteligência e a minha beleza". 

***Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos... Resposta de Churchill: -Por que não? Você me parece bastante saudável... 

  ***Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto. Convite de Bernard Shaw para Churchill: "Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver." Bernard Shaw. Resposta de Churchill: "Agradeço ilustre escritor honroso convite... Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."Winston Churchill. 

***O General Montgomery estava sendo homenageado, por ter vencido o General von Rommel na batalha da África, durante a 2ª Guerra Mundial. Discurso do General Montgomery: "Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói". Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou: "Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele". 

***Bate-boca no Parlamento inglês! Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, uma chata do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu uma parte . Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas, concedeu a palavra à deputada. E ela disse em alto e bom tom: - Sr. Ministro , se Vossa Excelência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá! Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou: - Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá com prazer!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Eu vendia sonhos

Minha mãe fez sonhos esses dias e me lembrei dessa
história. Só ela faz sonhos assim.
Eu não sou buziana de nascimento. Cheguei aqui aos 09 anos, quando meu pai, decidiu tentar a sorte em uma cidade e uma cultura completamente diferente da que estávamos acostumados. Búzios há apenas 20 anos atrás (uau 20 anos.....) era quase uma vila de pescadores que recebia gente de todos os lugares que se pode imaginar.
Imagine então o impacto de ser uma criança e ouvir pessoas dos mais variados tipos e cores, sotaques e idiomas, culturas e costumes. Era quase um faz de conta, um lugar imaginário, onde a gente ia comprar roupa com dólar. Essa mesma cidade tinha um comércio bem peculiar. Muitas lojas, lojas de roupa, de souvenir, de cangas, de chinelos, de tudo que pudesse ser útil ou fizesse lembrar ao turista que ali era Búzios.
Meu pai tinha uma loja quase em frente ao Pier, ORCHID, muita gente deve lembrar dela. Para mim era o máximo estar ali naquele mundo tão diferente, onde tudo parecia tão lindo, tão colorido. Coisas que só a cabeça de uma criança podem enxergar. Ir até o pier, ou visitar o Le Club eram passeios esplendorosos. Me lembro bem de um senhor, acho que era gerente no Le Club, francês, seu nome era Salla, sempre dava à minha irmã um mousse de chocolate. Era tão sonoro o jeito com que as palavras cheias de sotaque saíam de sua boca.
Um dia,numa tarde chuvosa, minha mãe encontrou uma receita de sonho e fez pra gente, ficaram deliciosos. E não sei como, quando percebemos, eu estava nas ruas do centro da cidade - nós morávamos muito perto do Centro - vendendo sonhos de loja em loja. Eu era tímida e ainda sou muito, mas passava de loja em loja oferecendo os sonhos, com uma bacia verde. Essa bacia verde com tampa transparente e redonda é tão viva na minha memória que eu quase posso toca-la. O cheiro do sonho misturado com o plástico estão aqui agora no meu nariz.
Eu vendia pra caramba. Meu melhor freguês era o dono da loja Bee. Ele sempre comprava o final do estoque. Eu começava pela praça, subia a Turíbio e acaba em frente a Bee. Ele me mandava subir e a sua esposa comprava o que havia sobrado na bacia. Eu saía contente e feliz, com a alegria e ingenuidade que só as crianças tem. Ninguém me pediu pra vender sonhos nas lojas, eu queria. E gostava e fazia bem. Acho que fazia bem para minha mãe também. 
Vendendo sonhos compramos nossas passagens naquele verão para visitar minha família no Sul. Foi tão legal saber que eu contribui com um sonho. O sonho da minha mãe de matar as saudades das suas irmãs. Meu pai nem deve saber, mas muitas noites enquanto ele trabalhava, ela escrevia cartas pra minha tia e chorava. Eu tenho essa imagem dentro de mim. E ela me pedia: - Filha, não conta pro teu pai que a mãe chorou. Eu não contei. E hoje entendo as lágrimas dela. Muita coisa ficou para trás, mas era preciso, era preciso tentar. E ela confiou no meu pai. Fez o certo.
Depois daquele verão vendendo sonhos eu fiz muita coisa ainda. Eu acho que sempre fui uma boa filha. Temperamental e geniosa, e com uma personalidade muito forte. Mas sei que quando meus pais pensam em mim se orgulham, pois temos muita história pra contar. 
Depois dos sonhos, tentamos bolo de maçã e banana, bolo de chocolate e torta. Mas nunca mais vendeu como os sonhos. Acho que tem coisas na vida que são únicas. E deixam na gente uma marca que nem o passar de muitos anos apaga. Essas pequenas histórias são parte do que somos. E elas nos fazem fortes. Muitas outras coisas na minha vida foram assim como o sonho, chegaram, tiveram seu tempo e acabaram. E ficarão para sempre guardadas no rol das minhas muitas histórias, que conto ao longo da vida.

Mas essas histórias, são assunto para um próximo post.