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segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Mulher! Amor e Ódio!

A mulher desde toda eternidade sempre foi amada e odiada. Não importa o quão qualificada ela seja, o quanto se prepare e se enriqueça,sempre será perseguida. Não importa o quanto se caminhe em retidão, sempre haverá essa disputa saudável, se mantida em níveis inteligentes.
Aquela velha máxima, homem de Marte, mulher de Vênus. Sempre fomos criadas para obedecer e cumprir ordens. Não fomos "feitas" para comandar.
Irrita e causa ódio ver uma mulher, aparentemente, apenas uma dona de casa, uma ninguém, ter talentos e se destacar. Não estou falando de mim, ledo engano de quem lê isso até aqui. Falo de mulheres empreendedoras que foram capazes de mudar sua realidade em que vivem.
Pesquisando para este tema me deparei com pesquisas e falas que complementam a minha. Coisas que falo e que busco embasamento, porque não se pode nadar contra a maré.

* Na área de RH:


As mulheres estão cada dia mais ativas no mercado de trabalho e se destacam nos cargos de liderança. Estudos conduzidos pela Endeavor, com empreendedores de ambos os sexos, afirmam que 57,7% dos homens declararam ter dificuldades na área de recursos humanos ou no processo produtivo, este porcentual cai para 34,6% entre as mulheres. Esse levantamento explica porque as empresas conduzidas por mulheres tem mais facilidade de reter talentos que aquelas que têm homens na liderança.
Como empreendedoras, as mulheres vem conquistando seu espaço. De acordo com Amisha Miller, gerente de pesquisa da Endeavor, “ao contrário dos homens, que veem na abertura da empresa um objetivo e buscam sócios para atingi-lo, as mulheres se tornam empreendedoras mais “por acaso”, como consequência de sugestões recebidas ou expertise na área de atuação”.
Os desafios apresentados pelo mercado em nível global exigem das mulheres empreendedoras e inovadoras do nosso século mais que um jogo de cintura. A discriminação no meio corporativo e de negócios é uma das principais reclamações.
Adequação das políticas empresariais a essa nova realidade é essencial para que as organizações ajam como agentes de mudança. É impossível não notar a presença das mulheres. Líderes autoconfiantes, apaixonadas e extremamente qualificadas, elas estão cada vez mais independentes e preocupadas com o planejamento da carreira.
Aproveitar o momento, identificar oportunidades e desenvolver competências são as melhores maneiras das mulheres entrarem com o pé diretito nesse desafio chamado mercado de trabalho e claro, sem esquecer das características que as fazem únicas, simplesmente, mulheres.

* Sobre um negócio próprio

Agradeço todos os dias pela dádiva maravilhosa que é ser mulher. É algo simplesmente fantástico. É chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza; é acreditar quando ninguém mais acredita; é esperar quando ninguém mais espera; é estar em mil lugares de uma só vez; é fazer mil papéis ao mesmo tempo; é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda. Ser mulher é algo grandioso demais para ser descrito nessas poucas linhas. Mas uma coisa posso dizer tenho muito orgulho de ser mulher e muita coragem de ser uma mulher empreendedora.
Ainda que estejamos no século XXI, a grande realidade é que vivemos numa sociedade fundamentalmente marcada por um machismo que está impregnado tanto nos homens como nas próprias mulheres. E nós, que optamos por ter nossos negócios afrontando qualquer tipo de convenção, infelizmente acabamos muitas vezes provocando reações de não aceitação.(...)

* Na luta diária:

A AME (Associação de Mulheres Empreendedoras) realizou um evento para discutir o Perfil Profissional da Mulher no Século XXI, em Brasília, no dia 28 de abril de 2012, no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), localizado no Setor Bancário Norte. Entre os participantes, destacam-se: a ministra Eliana Calmon, corregedora Nacional de Justiça; Eleonora Menicucci, ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres; Rebeca Tavares, representante da ONU Mulheres e o embaixador Jorge Chediek, coordenador da ONU Brasil e representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A ministra Eliana Calmon (apresentação abaixo)  iniciou o circuito de palestras falando sobre o trabalho das mulheres que começaram a luta pelos direitos femininos no Brasil. “Estas mulheres pensavam a frente de sua época. Brigaram por direitos, que antigamente, nem sequer passava na cabeça da sociedade”, lembra a ministra. Entre as mulheres destacadas estão: Mirtes de Campos, a primeira a ter o direito de advogar no Brasil; e Mietta Santiago, nomeada por Carlos Drummond de Andrade como “Mulher Eleitora”, por conquistar o direito de votar.


Percebam, não estou sozinha nesta luta. Existem muitas mulheres pelo mundo passando por muitas situações semelhantes às que exponho e às que passo na pele.
Bom saber é que mais pessoas à cada dia são capazes de entender e adentrar a luta por um mundo onde cada vez mais as mulheres tenham vez e voz!

E viva, mas um viva bem alto às mulheres que sentem na pele a discriminação pleo simples fato de serem mulheres.


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